Enquanto a primeira pode resultar em estresse, exaust\u00e3o e desequil\u00edbrio entre vida pessoal e profissional, a segunda busca uma abordagem mais equilibrada, saud\u00e1vel e consciente.<\/p>\n
Neste artigo, exploraremos as nuances entre esses dois extremos, destacando as diferen\u00e7as marcantes e apresentando 10 valiosas dicas de ouro para promover uma produtividade sustent\u00e1vel no ambiente de trabalho, seja no escrit\u00f3rio em casa ou em qualquer lugar onde a jornada profissional se desdobre.<\/p>\n
Sou Rodrigo Roncaglio, CEO do Guia da Alma:\u00a0plataforma de sa\u00fade mental para empresas e pessoas<\/a>.\u00a0Boa leitura!<\/p>\n Foto: Anastasia Gubinskaya – istock<\/p><\/div>\n Segundo a OIT (Organiza\u00e7\u00e3o Internacional do Trabalho), produtividade \u00e9 o correspondente:<\/p>\n \u201c\u00e0 efici\u00eancia com que os recursos s\u00e3o usados; pode ser medido em termos de todos os fatores de produ\u00e7\u00e3o combinados (produtividade total dos fatores) ou em termos de produtividade do trabalho, definida como produto ou valor agregado dividido pela quantidade de trabalho utilizada para gerar esse produto\u201d.<\/p><\/blockquote>\n Produtividade t\u00f3xica e a cobran\u00e7a constante pela alta performance<\/a>, contudo, s\u00e3o temas atuais que deturpam o conceito original de\u00a0produtividade<\/em>.<\/p>\n A fonte precisa do conceito de produtividade t\u00f3xica<\/em> n\u00e3o \u00e9 claramente documentada, mas h\u00e1 ind\u00edcios de que o termo pode ter se originado a partir do livro “Sociedade do Cansa\u00e7o”, escrito pelo fil\u00f3sofo sul-coreano Byung-Chul Han.<\/p>\n Nessa obra, o autor explora a obsess\u00e3o contempor\u00e2nea da sociedade pelo trabalho, desempenho e produtividade.<\/p>\n Byung-Chul Han destaca uma transi\u00e7\u00e3o da sociedade disciplinar do s\u00e9culo XX, conforme descrita por Michel Foucault, para uma forma organizativa coercitiva diferente: a viol\u00eancia neuronal<\/strong>.<\/p>\n Nesse contexto, as pessoas imp\u00f5em a si mesmas uma press\u00e3o crescente para alcan\u00e7ar resultados, transformando-se em vigilantes e algozes de suas pr\u00f3prias a\u00e7\u00f5es.<\/p>\n Curiosamente, em uma era em que seria poss\u00edvel trabalhar menos e ganhar mais, a ideologia da positividade<\/strong> leva a uma invers\u00e3o perversa, onde as pessoas se submetem a trabalhar mais em troca de recompensas decrescentes<\/strong>.<\/p>\n A cultura do “eu consigo” e do “yes, we can”<\/em> contribuiu para um aumento not\u00e1vel de doen\u00e7as como depress\u00e3o no trabalho<\/a>, transtornos de personalidade e s\u00edndromes como hiperatividade e s\u00edndrome de burnout<\/a>.<\/p>\n A produtividade t\u00f3xica, portanto, refere-se a um padr\u00e3o de comportamento ou mentalidade em que a busca incessante por produtividade e efici\u00eancia se torna prejudicial para o bem-estar pessoal e a sa\u00fade mental.<\/p>\n Em vez de promover um ambiente saud\u00e1vel e equilibrado, a produtividade t\u00f3xica leva a uma obsess\u00e3o pelo trabalho constante, metas irreais e autoexig\u00eancia extrema.<\/p>\n
\nO que \u00e9 produtividade t\u00f3xica? Conceito!<\/h2>\n
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