{"id":103723,"date":"2021-01-21T00:03:59","date_gmt":"2021-01-21T03:03:59","guid":{"rendered":"https:\/\/guiadaalma.com.br\/?p=103723"},"modified":"2021-02-21T14:23:53","modified_gmt":"2021-02-21T17:23:53","slug":"masculinidades","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/stg.guiadaalma.com.br\/masculinidades\/","title":{"rendered":"Masculinidades e os dilemas do Homem Moderno"},"content":{"rendered":"
Os homens v\u00eam chegando…<\/em><\/p>\n Escuto ansioso cada som ao longe que pode ser an\u00fancio da chegada deles ao espa\u00e7o onde ser\u00e1 realizado o grande encontro.\u00a0<\/span><\/p>\n O lugar \u00e9 especialmente bonito, uma constru\u00e7\u00e3o s\u00f3lida, circular, com p\u00e9 direito de cerca de 3,5 m e com um maravilhoso deck circundando em meia lua e que avan\u00e7a uns 3 metros \u00e0 frente da estrutura, possibilitando uma vista da natureza, \u00e0 frente privilegiada.<\/span><\/p>\n Uma clarab\u00f3ia de vidro, em forma de pir\u00e2mide no meio do telhado, permite que toda luz solar entre, deixando o espa\u00e7o quente e iluminado ao mesmo tempo. Um calor aconchegante, j\u00e1 que estamos no in\u00edcio de abril. J\u00e1 d\u00e1 para sentir o frescor da primavera amenizando a mem\u00f3ria do \u00faltimo ver\u00e3o escaldante.\u00a0<\/span><\/p>\n Ao redor uma mata preservada, os vizinhos, est\u00e3o longe, n\u00e3o se escuta barulho de carros ou pessoas, apenas a natureza que se manifesta a cada instante, na passagem de um passarinho, ou no latido de um c\u00e3o, no farfalhar das arvores ao sabor do vento.<\/span><\/p>\n O \u00fanico barulho que me revela que estamos em um lugar urbano \u00e9 o som do motor dos carros chegando. E apesar de tanta beleza ao redor, a \u00fanica coisa que me mobiliza de verdade \u00e9 esse som, dos motores, pois eles anunciam a chegada dos homens para o 1\u00ba encontro de um grupo de homens,\u00a0 para o in\u00edcio de uma nova jornada de conhecimento.<\/span><\/p>\n S\u00e3o todos homens, pais e filhos que chegam com olhar intrigado, curioso e muitos desconfiados, talvez se perguntando \u201co que estou fazendo aqui?\u201d.<\/em><\/span><\/p>\n Homens de diferentes origens, credos, ra\u00e7as, masculinidades.<\/strong> N\u00e3o conhe\u00e7o todos, ali\u00e1s conhe\u00e7o poucos, apenas aqueles que convidei pessoalmente para se juntarem ao grupo.<\/span><\/p>\n Recebo todos com um olhar mais curioso ainda, apertando a m\u00e3o de cada um e olhando nos olhos, como se estivesse procurando alguma coisa, alguma pista das emo\u00e7\u00f5es envolvidas na chegada, pois minha ansiedade quer me levar a antecipar o que n\u00e3o pode ser antecipado, n\u00e3o pode ser medido.<\/span><\/p>\n E assim inicia uma jornada sem volta, uma jornada que para cada homem ser\u00e1 diferente, ser\u00e1 \u00fanica. A busca pelo autoconhecimento inicia de dentro para fora.<\/strong><\/span><\/p>\n Iniciamos lendo o 1\u00ba cap\u00edtulo da nossa vida, do livro que secretamente escrevemos a partir das nossas experi\u00eancias, da nossa vida \u00edntima e que nunca contamos a ningu\u00e9m, pelo menos at\u00e9 esse momento.<\/span><\/p>\n E assim estou intimamente envolvido, h\u00e1 mais de 20 anos, com movimentos que se direcionam \u00e0 tentativa de compreender, como equilibrar e buscar a inteireza do homem diante de suas rela\u00e7\u00f5es,<\/strong> sejam familiares, \u00edntimas, amizades ou rela\u00e7\u00e3o com Gaia (como a natureza) e a rela\u00e7\u00e3o com a pr\u00f3pria exist\u00eancia, alma.<\/span><\/p>\n Sou Tulio Ramos Caminha<\/a>, facilitador do Movimento Guerreiros do Cora\u00e7\u00e3o e terapeuta corporal sist\u00eamico e do sagrado masculino.<\/p>\n Neste artigo falo sobre Masculinidades, os dilemas do homem moderno e como caminhar rumo a masculinidades mais saud\u00e1veis. Boa leitura!<\/p>\n <\/p>\n Foto: Pixabay – Capa: Brooke Cagle<\/p><\/div>\n Nestes anos de caminhada, percebi que o homem precisa fazer dois caminhos,<\/strong> n\u00e3o somente um, como pensava at\u00e9 pouco tempo atr\u00e1s. Dois caminhos s\u00e3o caminhos distintos, mas que se interconectam e se sobrep\u00f5em em algum momento.<\/span><\/p>\n Um \u00e9 o caminho do autoconhecimento<\/strong><\/a>. \u00c9 necess\u00e1rio e fundamental que o homem entre de forma profunda em um relacionamento \u00edntimo consigo mesmo, buscando nas suas entranhas, no amago de suas v\u00edsceras e alma.<\/span><\/p>\n Aquilo que Robert Bly denomina de homem natural, em seu livro Jo\u00e3o de Ferro.<\/span><\/p>\n Por\u00e9m, hoje, percebo que pouco adianta ter o encontro com o homem natural se este mesmo homem n\u00e3o expande seu olhar para fora do seu self.<\/span><\/p>\n E, nessa expans\u00e3o, possa entender de fato que homem se construiu a partir da natureza pessoal \u00e9 coadunado com a natureza social,\u00a0 estruturada a a partir de um sistema social que chamamos de \u201cPatriarcado\u201d.<\/em><\/span><\/p>\n <\/p>\n Foto: Alex Green – Pexels<\/p><\/div>\n Entendo \u201cPatriarcado\u201d, um conjunto de regras e acordos sociais, estruturados<\/strong>, mas n\u00e3o escritos, impl\u00edcitos no imagin\u00e1rio coletivo<\/strong>. Permeiam o comportamento de todos os humanos, independente do g\u00eanero, ra\u00e7a, credo e posicionamento s\u00f3cio-pol\u00edtico.\u00a0<\/span><\/p>\n O patriarcado tem origem em um contexto hist\u00f3rico, ligado na origem da tradi\u00e7\u00e3o grega\/romana, e depois legada \u00e0s outras tradi\u00e7\u00f5es sapienciais, que disseminaram pelo mundo conhecido o conceito de que a ordem da fam\u00edlia e sociedade \u00e9 gerida por um \u00fanico fator \u2013 o ser biol\u00f3gico, homem. <\/span><\/p>\n Nascido e criado para ser o senhor das coisas, do mundo.<\/strong><\/p>\n Tal conceito \u00e9 fundamentado historicamente, mas sem comprova\u00e7\u00e3o cient\u00edfica ou de qualquer outra ordem de estudo, assim o homem, como ser biol\u00f3gico, det\u00e9m o “poder e supremacia para controlar e organizar o mundo”.<\/em><\/span><\/p>\n Sua supremacia f\u00edsica e poss\u00edvel n\u00edvel intelectual (sugerido pelos defensores dessa teoria),<\/em> movimenta seu poder sobre, e principalmente, sobre as mulheres.<\/span><\/p>\n Este conceito atravessa tamb\u00e9m quest\u00f5es raciais, cren\u00e7as religiosas e sociais, no sentido que o homem branco, bem posicionado socialmente e, preferencialmente, representante da classe econ\u00f4mica alta, tem e recebe todos os privil\u00e9gios que n\u00e3o s\u00e3o concedidos aos demais membros dessa mesma sociedade.<\/span><\/p>\n Por\u00e9m n\u00e3o basta ser homem para ter privil\u00e9gios<\/strong>. Ser LGBTQI+ , negro ou homem pobre, j\u00e1 coloca estes homens em uma situa\u00e7\u00e3o de menos valia, ou como atualmente se classifica, masculinidades subordinadas e c\u00famplices.<\/span><\/p>\n <\/p>\n Foto: whereslugo – Unsplash<\/p><\/div>\n A ordem hegem\u00f4nica, ou Masculinidade Hegem\u00f4nica<\/strong>, segundo CONNEL, \u00e9 uma s\u00e9rie de atos, performances e expectativas de pap\u00e9is, que refor\u00e7am e mant\u00e9m a severidade e domina\u00e7\u00e3o masculina sobre as mulheres,\u00a0<\/span><\/p>\n Esta mesma domina\u00e7\u00e3o e superioridade \u00e9 exercida sobre as outras masculinidades subordinadas, que em contrapartida se seguem a sub-subordina\u00e7\u00f5es, onde um homem negro gay, por exemplo, \u00e9 pass\u00edvel da domina\u00e7\u00e3o e superioridade de um homem negro heterossexual, e assim por diante.<\/span><\/p>\n Desta forma, as Masculinidades hegem\u00f4nicas s\u00e3o, na verdade, um conjunto de pr\u00e1ticas e regras n\u00e3o expl\u00edcitas que sugere uma constante regra de domina\u00e7\u00f5es em cascata, tendo como farol o patriarcado<\/strong>.<\/span><\/p>\n Por\u00e9m, esta domina\u00e7\u00e3o n\u00e3o parece ter nenhum valor real no que tange a verdade na superioridade masculina sobre os demais seres humanos.<\/span><\/p>\n Sobre isso Yuval Harari, escritor da obra \u201cSapiens\u201d escreve:<\/span><\/p>\n \u201cA teoria mais comum aponta para o fato de que os homens s\u00e3o mais fortes que as mulheres e utilizaram sua maior capacidade f\u00edsica para obrig\u00e1-las a se submeterem.\u201d<\/span> Yuval Noah Harari. Sapiens Uma Breve Hist\u00f3ria da Humanidade.<\/span><\/p><\/blockquote>\n Na sequ\u00eancia do texto,\u00a0 completa:<\/span><\/p>\n \u00a0\u201cH\u00e1 dois problemas com essa \u00eanfase no poder dos m\u00fasculos. Primeiro, a declara\u00e7\u00e3o de que \u201cos homens s\u00e3o mais fortes que as mulheres\u201d \u00e9 verdadeira apenas na m\u00e9dia, e apenas se considerando certos tipos de for\u00e7a. As mulheres geralmente s\u00e3o mais resistentes \u00e0 fome, doen\u00e7as e fadiga que os homens. H\u00e1 tamb\u00e9m muitas mulheres capazes de correr mais r\u00e1pido e levantar mais peso que muitos homens. Al\u00e9m disso, o maior problema dessa teoria \u00e9 que as mulheres, ao longo da hist\u00f3ria, foram exclu\u00eddas sobretudo de empregos que exigiam pouco esfor\u00e7o f\u00edsico (como o sacerd\u00f3cio, lei e pol\u00edtica), enquanto se dedicavam a trabalho bra\u00e7al nos campos, no artesanato e nos cuidados com a casa. Se o poder social fosse dividido diretamente com base em vigor ou for\u00e7a f\u00edsica, as mulheres teriam se dado muito melhor.\u201d<\/span>\u00a0 Yuval Noah Harari. Sapiens Uma Breve Hist\u00f3ria da Humanidade.<\/span><\/p><\/blockquote>\n O simples fato de excluir as mulheres em determinado momento hist\u00f3rico de atividades consideradas apenas para os homens, fez com que claramente este grupo de humanos n\u00e3o pudesse desenvolver as habilidades para tais tarefa e portanto, fica f\u00e1cil indicar a falta de capacidade<\/strong>.<\/span><\/p>\n Fui coach durante anos de atletas de alto n\u00edvel, e vi como as mulheres se destacam em for\u00e7a, resist\u00eancia e determina\u00e7\u00e3o nas atividades f\u00edsicas e esportes que praticavam, superando muitas vezes os homens na mesma modalidade.<\/span><\/p>\n Se entrarmos no campo das masculidades subordinadas<\/strong>, fazendo compara\u00e7\u00e3o semelhante, vamos perceber que homens negros, se destacam em muitas atividade f\u00edsicas e art\u00edsticas, superando em n\u00famero e em qualidade os homens brancos.<\/span><\/p>\n Seria in\u00fatil, tamb\u00e9m, tentar encontrar qualquer tipo de deprecia\u00e7\u00e3o dos homens LGBTQI+ em rela\u00e7\u00e3o aos brancos h\u00e9teros nessas quest\u00f5es, pois elas simplesmente n\u00e3o existem.\u00a0<\/span><\/p>\n Qualquer diferen\u00e7a que diminua um ser humano em rela\u00e7\u00e3o ao outro simplesmente n\u00e3o existe, \u00e9, apenas, como se refere Yuval Harari, em muitos momentos no livros Sapiens, uma ordem imaginada,<\/strong> fruto da necessidade de pessoal de outro ser humano de estabelecer um poder hier\u00e1rquico e de domina\u00e7\u00e3o sobre outros.<\/span><\/p>\n Ent\u00e3o, quando os homens, se prop\u00f5em a frequentar um encontro, voltado para mover o olhar para as suas quest\u00f5es pessoais, suas masculinidades, como homem e como se constitui esta masculinidade, n\u00e3o sabem realmente a dimens\u00e3o que este tema tem.<\/span><\/p>\n E eu, tamb\u00e9m n\u00e3o tinha no in\u00edcio! Durante muito tempo achei que olhar somente para meu \u201cumbigo\u201d<\/em> seria suficiente para ser um homem melhor, \u00edntegro e inteiro<\/strong>. Ledo engano.<\/em><\/span><\/p>\n O tema \u201cPatriarcado\u201d como objeto de estudo acad\u00eamico \u00e9 recente, se entendermos que estamos falando de um processo que se origina na Gr\u00e9cia antiga e se estende pelo planeta todo, permeando culturas e religi\u00f5es.<\/span><\/p>\n Mas gra\u00e7as ao movimento feminista na d\u00e9cada de 60, se inicia o que podemos chamar de revolu\u00e7\u00e3o no estudo de g\u00eanero,<\/strong> onde se passa a questionar e colocar em cheque todos os pap\u00e9is pr\u00e9-determinados e estabelecidos pela sociedade, pelo patriarcado – que refor\u00e7o: \u00e9 uma ordem imaginada, leis n\u00e3o escritas, mas que s\u00e3o obedecidas e legadas ao futuro.<\/span><\/p>\n Ao olhar, portanto, para a opress\u00e3o que o patriarcado exerce sobre a sociedade, principalmente sobre as mulheres <\/span>(hoje sem d\u00favida o maior alvo de viol\u00eancia desse sistema abusivo)<\/span><\/i>, percebe-se tamb\u00e9m uma constante e ampliado descontentamento dos homens com estas quest\u00f5es.<\/span><\/p>\n <\/p>\n Foto: Nathan Cowley – Pexels<\/p><\/div>\n Atendendo homens jovens e adultos, seja nos grupos ou individualmente, e percebo uma tristeza, uma solid\u00e3o.<\/span><\/p>\n Tristeza no sentido de estar sem a alegria de viver,<\/strong> pois se percebem em um mundo polarizado e pesado, sobrecarregado pelo ter e fazer, uma exig\u00eancia de performance que \u00e9 quase insana, um modelo j\u00e1 corro\u00eddo e anacr\u00f4nico, mas que ainda pressiona os homens.\u00a0<\/span><\/p>\n E a solid\u00e3o. Solid\u00e3o por n\u00e3o ter ou n\u00e3o saber como compartilhar e expressar a dor,<\/strong> uma dor profunda de inadequa\u00e7\u00e3o e falta de refer\u00eancias saud\u00e1veis de homens.<\/span><\/p>\n Estas dores s\u00e3o refletidas no corpo e na psique dos homens, sob a forma de depress\u00e3o<\/a>, des\u00e2nimo e um profundo descr\u00e9dito com a vida que \u00e9 vista, que \u00e9 vivida.<\/span><\/p>\n A dor do homem atual \u00e9 fruto desta falta de identifica\u00e7\u00e3o com referenciais saud\u00e1veis masculinos<\/strong>, afinal, como pergunta Bly em sua obra \u201cJoao de Ferro\u201d,<\/em> onde est\u00e3o os homens de poder, poder equilibrado e maduro.<\/span><\/p>\n Somos rodeados de meninos malcriados e birrentos, que vestem ternos e bras\u00f5es, colocando-se como l\u00edderes, mas comportando-se como meninos, imaturos e inconsequentes.<\/span><\/p>\n Por onde andam os homens que se possa confiar de verdade? Por onde andam os homens que de verdade amam e respeitam o outro, sem cr\u00edtica ou julgamento?<\/span><\/em><\/p>\n Por onde andam os homens que buscam no cora\u00e7\u00e3o as respostas para seus dilemas e compartilham irmanamente os outros seus aprendizados e potencialidades?<\/span><\/em><\/p>\n Refer\u00eancias bibliogr\u00e1ficas:\u00a0Yuval Noah Harari. \u201cSapiens Uma Breve Hist\u00f3ria da Humanidade\u201d |\u00a0Robert Bly. \u201cJo\u00e3o de Ferro\u201d |\u00a0Robert Connell &, James W. Messerschmidt. \u201cMasculinidade hegem\u00f4nica: repensando o conceito\u201d | Samuel Osherson. \u201cOs Homens e o Amor\u201d.<\/span><\/p>\n <\/p>\n Foto: Anand Thakur – Unsplash<\/p><\/div>\n \u00c9 momento de darmos um salto, um de compreens\u00e3o e um de maturidade.<\/strong> E esse salto vai na dire\u00e7\u00e3o do amor.<\/span><\/p>\n Do amor incondicional, do amor fraterno, de respeito aos valores humanos.<\/span><\/p>\n Que sejamos, al\u00e9m das nossas escolhas pessoais, humanos, seres que valorizam a vida, independente da escolha do outro, independente da condi\u00e7\u00e3o de quem est\u00e1\u00a0 pr\u00f3ximo ou distante.<\/span><\/p>\n Ouvi uma frase de um anci\u00e3o que utilizo agora para fechar este artigo:<\/span><\/p>\n \u201cUm dia serei eu a estar ao teu lado e do teu lado eu gostaria de ser respeitado e amado, assim como te respeitarei e amarei.\u201d\u00a0<\/span><\/p><\/blockquote>\n E fica um convite aqui aos homens, que querem aprofundar e se reconectar com uma masculinidade saud\u00e1vel e integra<\/strong>: agende um hor\u00e1rio de <\/span>Terapia Online para Homens<\/a> comigo.<\/p>\n Venha e se disponha a estar presente, se posicionando e comunicando sua verdade! \ud83d\ude42<\/span><\/p>\n\n\nOs dilemas do homem moderno<\/h2>\n
\n
Patriarcado e Masculinidade T\u00f3xica<\/h3>\n
Machismo e Masculinidades hegem\u00f4nicas<\/h3>\n
Solid\u00e3o e Depress\u00e3o dos homens<\/h3>\n
\n
Novas Masculinidades<\/h2>\n