Hipnose Ericksoniana: A cura pelo inconsciente!

Esqueça os esteriótipos que você conhece sobre Hipnose! Hipnose é uma ferramenta séria, segura e eficaz. E neste artigo vou te mostrar porque! Saiba mais sobre a história da Hipnose Ericksoniana e o que acontece durante uma sessão de Hipnose!

Antes de abordar a técnica do Dr. Erickson, primeiramente é preciso desatar alguns nós e ressignificar o conceito distorcido sobre hipnose amplamente divulgado por hipnotizadores de palco e pela mídia.

É fato que esse “preconceito” é parte integrante das listas de crenças que impregnam nossas mentes desatentas.

O que é Hipnose e como funciona?

Quando pensamos em hipnose logo imaginamos uma pessoa hipnotizando a outra e temos a sensação de que perderemos o controle sobre nós mesmos.

Mas, vamos ampliar um pouco mais essa visão: podemos considerar que toda vez que fazemos coisas no piloto automático estamos em estado hipnótico.

Por exemplo, ao assistir televisão, ao fazer o mesmo caminho todo dia de casa até o trabalho e do trabalho para casa, quando sonhamos acordados, quando sofremos a dor do outro, entramos no estado de hipnose.

“Sempre que deixa a mente subconsciente dominá-lo, está hipnotizado.”

Joshua Stone, PhD em psicologia transpessoal

Joshua Stone afirma, também, que não existe hipnose que não seja auto-hipnose, ou seja, todas as vezes que nos deixamos influenciar por algo acionamos o subconsciente ou piloto automático.

Vejamos: as mídias influenciando nosso consumo é ou não é uma hipnose? E o que dizer de sempre procurarmos estar perto de pessoas de alto astral, alegres, otimistas que sempre têm algo de bom para nos dizer? E os profissionais da moda então? E os políticos?!

Ao pararmos para refletir constatamos que somos conduzidos o tempo todo por aquilo que permitimos. Não, não é um comportamento nocivo, é apenas um estado natural que entramos e saímos o tempo todo. 

Hipnose Ericksoniana: A Hipnose como ponte para Autocura

Ao apropriar-se desse saber da Hipnose Clínica e Clássica, em meados do século XX, Milton Erickson, psiquiatra e psicólogo americano, observou em seus atendimentos que o diálogo com a mente inconsciente de seus pacientes é muito mais significativo, pois essa técnica aciona o poder intrínseco de autocura que há dentro de todo indivíduo.

A partir de então estabeleceu-se uma nova técnica de tratamento terapêutico por meio da Hipnose Ericksoniana que consiste em uma abordagem feita sob medida – personalizada – para cada tipo de paciente respeitando que cada ser é um ser único.

Milton Erickson concebeu que a comunicação indireta por meio de sugestões e metáforas levou seus pacientes a um estado interno de consciência ampliada favorecendo não só a superação das dificuldades e cura das aflições, mas também, à consciência de suas próprias aptidões.

 “São nos estados de transe que ocorrem as nossas mais profundas aprendizagens, reaprendizagens, reprocessamentos e evolução pessoal. O transe nos conecta com a nossa sabedoria interior”.

Stephen Paul Adler, hipnoterapeuta

Como é o tratamento com Hipnose Ericksoniana?

O tratamento com a Hipnose Ericksoniana leva você a um estado de conexão com sua alma e você permanecerá acordado o tempo todo, experimentando sensações, sentimentos, imagens e insights.

Durante o transe você vai se desligando das percepções externas voltando sua atenção ao seu interior num estado de relaxamento profundo, de reconexão com seu Eu superior.

Assim, com o auxílio e a mediação do terapeuta, a pessoa concebe novos aprendizados sobre si mesmo e passa a utilizar como ponte para a autocura o diálogo com o seu inconsciente.

Já na primeira sessão você sentirá os benefícios desse contato interior: uma maravilhosa sensação de bem estar e paz, equilíbrio emocional e energético.

Hipnose: benefícios

Questões que podem ser trabalhadas com a Hipnose:

• Medos;
• Angústias;
• Ansiedades;
• Traumas;
• Pensamentos obsessivos;
• Síndrome do pânico;
• Baixa autoestima;
• Depressão;
• Insegurança;
• Transtorno de aprendizagem;
• Luto;
• Separação;
• Rejeição;
• Abandono;
• e tudo aquilo que não te faz bem!

Hipnose: depoimentos

Compartilharei com você um caso que atendi no espaço terapêutico:

M.T. 14 anos: Sua queixa principal era uma perturbação mental por pensamentos repetitivos – cerca de 20 vezes por dia – que lhe causavam angústia e medo.

Na anamnese constatei transtorno de ansiedade desencadeado pelo estado de desespero em que encontrava para se livrar das ideias obsessivas que invadiam sua mente. 

Já nas primeiras sessões o medo foi substituído pela coragem de enfrentar as sugestões perturbadoras, a angústia cedeu espaço à paz interior e consequentemente houve uma diminuição na frequência das perturbações mentais: passaram a surgir entre 2 e 4 vezes por dia.

Utilizei diálogos antagônicos para me comunicar com seu inconsciente, por exemplo, para o medo o símbolo da coragem “o herói” e para a angústia uma meditação guiada a uma praia paradisíaca simbolizando a paz e a tranquilidade.

Mitos sobre Hipnose Clínica

Mito 1. Durante o transe hipnótico você perde o controle sobre si mesmo

Como a técnica induz a um estado de relaxamento profundo e você estará 95% consciente, perder o controle é algo impossível de acontecer.

Mito 2. A pessoa pode não voltar do transe, ficar presa nele

Impossível! O que pode acontecer é a pessoa adormecer já que o transe é um estágio que antecede ao sono. E em seguida despertar de um gostoso cochilo.

Mito 3. Uma pessoa hipnotizada revela seus segredos

Pensar que a pessoa pode confessar seus segredos como se estivesse sob o efeito de drogas é um conceito errôneo. Lembre-se: você mantem o controle sobre si mesmo.

Mito 4. A Hipnose prejudica a mente

Muito pelo contrário, reabilita as energias vitais, limpa a mente, suaviza os sentimentos para a pessoa sentir-se mais livre e lutar pelos seus ideais.

Mito 5. Hipnose não funciona pra mim

Qualquer pessoa que possa dormir ou relaxar (obviamente todas podem) é passível de ser induzido ao transe hipnótico. Há aqueles que não são hipnotizáveis porque eles mesmos não se permitem relaxar.

Permita-se vivenciar essa experiência!